Ovos. O consumo de ovos, que são uma fonte significativa de colesterol dietético, não foi associado com o risco de doença cardíaca coronária incidente.
Dieta rica em colesterol, comer ovos não aumenta o risco de
ataque cardíaco, nem mesmo em pessoas geneticamente predispostas, diz estudo.
Artigo original publicado no Science Daily, traduzido por Regiany Floriano
Data:
11 de fevereiro de 2016
Fonte:
University
of Eastern Finland
Resumo:
Um novo estudo mostra
que o consumo relativamente elevado de colesterol dietético, ou comer um ovo
todos os dias, não está associado com um risco elevado de doença coronária
incidente. Além disso, não foi encontrada associação entre aqueles com o fenótipo
APOE4, o que afeta o metabolismo do colesterol e é comum entre a população
finlandesa. Na maioria da população, o colesterol da dieta afeta os níveis de
colesterol sérico só um pouco, e poucos estudos têm relacionado o consumo de
colesterol dietético a um risco elevado de doenças cardiovasculares.
Globalmente, muitas recomendações nutricionais não estabelece limites para a
ingestão de colesterol dietético.
Um novo estudo da Universidade da Finlândia Oriental mostra
que uma ingestão relativamente elevada de colesterol dietético, ou o que poderia ser igual a comer um ovo
por dia, não está associada a um risco elevado de doença cardíaca coronária
incidente. Além disso, não foi encontrada associação entre aqueles com o
fenótipo APOE4, que afeta o metabolismo do colesterol e é comum entre a
população finlandesa. Os resultados foram publicados no American Journal of
Clinical Nutrition.
Na maioria da população, o colesterol da dieta afeta os
níveis de colesterol sérico só um pouco, e poucos estudos têm relacionado o
consumo de colesterol dietético a um risco elevado de doenças cardiovasculares.
Globalmente, muitas recomendações nutricionais não estabelecer limites para a
ingestão de colesterol dietético. No entanto, em portadores da apolipoproteína
E do tipo 4 alelo - que tem um impacto significativo no metabolismo do
colesterol - o efeito do colesterol da dieta sobre os níveis séricos de
colesterol é maior. Na Finlândia, a prevalência do alelo APOE4, que é uma
variante hereditária, é excepcionalmente elevada e cerca de um terço da população
é portadora. Os dados da pesquisa sobre a associação entre o consumo elevado de
colesterol dietético e o risco de doenças cardiovasculares nesse grupo
populacional não estava disponível até agora.
Os hábitos alimentares de 1.032 homens com idade entre 42 e
60 anos e sem diagnóstico inicial de uma doença cardiovascular foram avaliados
no início do Estudo do Fator de Risco da Doença Cardíaca Isquêmica de Kuopio,
KIHD, em 1984-1989 na Universidade da Finlândia Oriental. Durante o acompanhamento
de 21 anos, 230 homens tiveram um infarto do miocárdio, e 32,5 por cento dos
participantes do estudo eram portadores do APOE4.
O estudo descobriu que uma alta ingestão de colesterol
dietético não foi associada com o risco de incidente de doença cardíaca
coronária - nem toda a população estudada, nem naqueles com o fenótipo APOE4.
Além disso, o consumo de ovos, que são uma fonte significativa de colesterol
dietético, não esteve associado com o risco de doença cardíaca coronária
incidente. O estudo não estabelece uma ligação entre o colesterol da dieta ou o
fato de comer ovos com o comum espessamento das paredes da artéria carótida.
As descobertas sugerem que uma dieta rica em colesterol ou
consumo frequente de ovos não aumenta o risco de doenças cardiovasculares mesmo
em pessoas que são geneticamente predispostas a um efeito maior do colesterol
da dieta sobre os níveis séricos de colesterol. No grupo de controle mais alto,
os participantes do estudo tinham uma ingestão média diária de colesterol de
520 mg e eles consumiram uma média de um ovo por dia, o que significa que os
resultados não podem ser generalizados para além destes níveis.
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