Estes são os dois maiores mitos sobre como perder peso, de acordo com um especialista em nutrição de Harvard.
Se você ainda não tentou seguir uma dessas dicas de perda de peso desmascaradas, com certeza você ja ouviu falar delas.
Dr. David Ludwig, um especialista em nutrição e obesidade da Harvard Medical School, conversou com tech Insider sobre a ciência por trás de uma alimentação saudável.
O seu livro "Sempre Faminto?" esboça um plano de alimentação baseada em evidências que incide sobre o que você come, não apenas quanto.
Mito 1: A dieta de restrição calórica levará à perda de peso duradoura.
O metabolismo é uma função biológica. Há um limite pra você impor sua vontade sobre o seu corpo antes que seus processos naturais vençam.
Quando nós cortamos calorias, disse Ludwig, o corpo "luta contra isso".
"Você tem mais fome", disse ele. "A fome não é apenas um sentimento temporário. É um sinal biológico primordial que seu corpo precisa de calorias."
É por isso que muitas dietas com restrição de calorias podem ajudar a perder peso rapidamente, mas muitas vezes você acaba ganhando de volta mais tarde.
Qual é o conselho de Ludwig então?
"Esqueça as calorias, concentre-se na qualidade dos alimentos, e deixe seu corpo fazer o resto."
Mito 2: Se você não quiser gordura no seu corpo, não coloque gordura no seu corpo.
Francamente, os seres humanos precisam de gordura para sobreviver.
Comer o tipo errado de gordura - principalmente as gorduras trans - pode não ser saudável.
Mas só porque você come gordura não significa que você vai engordar, disse Ludwig.
O plano que ele descreve em seu livro, "Sempre Faminto?" é uma dieta rica em gorduras saudáveis, como os tipos encontrados no abacate e azeite de oliva. Na última fase do plano, é semelhante a uma dieta mediterrânea.
Ludwig baseia o seu conselho em décadas de pesquisa, incluindo algumas de sua autoria, quando descobriu que as dietas de baixa gordura não levam a perda de peso a longo prazo.
Em vez de se preocupar com o teor de gordura, Ludwig recomenda comer comida de verdade.
No supermercado, ele disse para ficar com "os corredores da periferia que tem alimentos de verdade - legumes, ovos, laticínios, nozes - e passar longe dos do centro, onde estão os alimentos altamente processados e embalados, cheios de açúcares e óleos de baixa qualidade."
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